Largado, sem identificação e com possíveis sinais de estrangulamento. Foi com um corpo assim que a polícia Militar (PM) de Itajaí se deparou na madrugada de sábado. Após receber a informação através de um telefonema anônima, a PM peixeira encontrou o cadáver de uma mulher às margem do canal retificado rio Itajaí-Mirim, no lado do bairro Cordeiros. Até ontem à noitinha, o corpo não tinha sido reconhecido e a polícia agora conta com a ajuda do povão pra tentar identificar a vítima.
O cadáver estava escondido num matagal, próximo entre a margem do canal e a rua Agostinho Alves Ramos. É de uma mulher de aproximadamente 30 anos. O telefonema pra polícia foi dado às 4h da madruga ...
O cadáver estava escondido num matagal, próximo entre a margem do canal e a rua Agostinho Alves Ramos. É de uma mulher de aproximadamente 30 anos. O telefonema pra polícia foi dado às 4h da madruga.
Tudo indica que a coitada foi estrangulada até à morte, especialmente as marcas no pescoço. Há também hematomas por outras partes do corpo, principalmente nos braços. Pra polícia, isso pode significar que rolou briga entre a vítima e o assassino.
A polícia Militar informou que o local onde a mulher desconhecida foi achada é um point de crackeiros. Por isso, pros fardados, não tá descartada a possibilidade de que o crime possa estar relacionado com drogas. O lugar é bem perto de uma das cabeceiras da ponte Tancredo Neves, que faz a ligação dos Cordeiros com o bairro São Vicente.
Polícia conta com o povão
Os homidalei contam com a ajuda do povão pra tentar identificar a mulher. Ela era branca, tinha cabelos castanho-escuros e compridos. Vestia uma blusa branca com estampas de folhas, calça jeans e tênis claro.
O corpo aguarda reconhecimento oficial de familiares no Instituto Médico Legal (IML) da city peixeira, que fica na avenida Joca Brandão, junto da 1ª depê da polícia Civil.
O caso agora tá nas mãos dos tiras da divisão de Investigações Criminais (DIC) peixeira. O delegado Alan Pinheiro de Paula é o responsável pelas investigações. Como ainda não teve acesso ao laudo cadavérico, o dotô mantém a cautela sobre possíveis motivações pro assassinato. Ainda é cedo para sabermos o que aconteceu, pois os laudos só vão sair na segunda-feira. Não temos suspeitos ainda, mas a partir de amanhã (hoje), com a identificação da vítima, já deveremos ter uma linha de investigação, afirmou.