Foi bom. Muito bom. Principalmente o primeiro tempo, no segundo comecei a fazer mudanças. A equipe conseguiu marcar bem, tocar a bola e fazer as jogadas que treinamos. Tô contente, principalmente pelo primeiro e segundo tempo, avaliou o treinador.
Apesar de ter gostado do desempenho dos novos marujos, Jamelli não deixou de apontar o que falta acertar até a estreia do dia 22 de janeiro contra o Figueira, em Floripa. Acho que conseguimos criar, faltou um pouco de pontaria. Mas o mais difícil é chegar e nós chegamos. Agora vamos ajustar a sintonia fina que é essa pontaria e os últimos ajustes, pois erramos muitos passes e lançamentos, apontou. Jamelli voltou a elogiar o grupo. Quem veio ver viu que é um time que sabe o que quer. Marca quando tem que marcar e ataca quando tem que atacar.
O Marcílio de Jamelli foi pra campo com o famoso esquema 4-2-3-1, usando pelo Barcelona, também chamado de 4-5-1 com três meias. Mas ao invés de Xavi, Iniesta e Messi, o Rubro-anil peixeiro tem Douglas Tandú, Moreno e Thiaguinho. Durante o jogo-trieno rolaram muitas mudanças, mas o Cílio começou com: Anderson; Régis, André Luiz, João Leonardo e Diego Corrêa; Rodrigo Pontes, Nilson Sergipano, Douglas Tandú, Moreno e Thiaguinho; André Neles.
Bola rolando
Como foi o primeiro jogo-treino da equipe, o Marinheiro começou optando por manter a posse de bola e trocar muitos passes, mesmo assim marcou com menos de cinco minutos quando Thiaguinho tabelou com André Neles na direita, invadiu a área e chutou cruzado. Cinco minutos depois, André Neles rolou pra Moreno tentar o chute e mandar por cima. O Avaí respondeu em cobrança de falta.
A Fúria Marcilista deu as caras e com cerca de 20 torcedores do esquenta-galho cantaram, xingaram o trio de arbitragem e os torcedores do Avaí e vibraram com os ataques marcilistas e com o balãozinho que Moreno deu no marcador ao receber a bola na fogueira.
O Marinheiro só voltou a chegar com perigo aos 28, após boa jogada pela direita o cruzamento encontrou Moreno que chutou em cima da zaga. A equipe peixeira chegou mais duas vezes no primeiro tempo. Aos 31 com chute de Douglas Tandú cortado pela zaga avaiana e aos 36, quando Moreno tabelou e na volta pegou de primeira de fora da área, a bola foi pra fora.
No intervalo, Jamelli colocou Guarú no lugar de Diego Corrêa. O agora lateral-esquerdo saiu com sorriso de orelha e orelha. Tô feliz pra caramba. Voltar depois de um ano e não sentir nenhuma dor, nem nada, comemorou Diego.
Aos poucos o comandante marcilista foi mexendo na equipe: Tandú deu lugar ao hermano Rodrigo Kuszko, Anderson saiu pra dar lugar a Nei no gol. Ainda trocou André Neles por Valério, André Luiz por Matheus Bissi e Thiaguinho por Kapa. A principal jogada da segunda etapa foi quando Moreno girou no meio de três e caiu dentro da área, mas o árbitro Marcus de Souza não achou pênalti.
Eu gostei. Houve movimentação. Falta quase um mês pro estadual então não dá pra estar muito em alta fisicamente, senão cai durante a competição. Mas a equipe tá bem posicionada, criou bastante, só não concluiu, analisou o experiente volante Rodrigo Pontes.
No terceiro tempo é que o time mudou de vez. Só no intervalo saíram Régis, Rodrigo Pontes e Moreno pras entradas de Filipi, Giva e Maycon Jr. Com 10 minutos, Flavinho entrou no lugar de Nilson Sergipano e foi pra direita. Filipi foi puxado pra volante. A última mudança foi a entrada de Filipe Barbosa no lugar de Valério.
A última etapa teve duas boas chances marcilistas. A primeira logo no começo, quando Giva deu baita lançamento pra Maycon Jr, que matou no peito e chutou em cima do goleiro. Mas o bandeira já estava com o pau em pé. No finalzinho, Kuszko recebeu lançamento na direita, partiu e chutou cruzado, a bola passou perto do gol. Ainda deu tempo de o Avaí empatar de cabeça.