Matérias | Especial


Itajaí

Smykalla, o homem que pinta a vida

Ele está vivo. Mora anonimamente no interior de São Paulo. Aos 72 anos, apesar da saúde debilitada, esbanja criatividade, ainda produz e voltou a Itajaí pra rever sua obra

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Era quase 1h da madrugada de quarta-feira, dia 22. Só foi possível chegar quase duas horas depois do que havia sido combinado. A única maneira de fazer contato era gritar o nome dele na frente do pequeno portão do número 45 da rua Newton Câmara Leal Barros. Os berros ecoaram pela decadente rua de comércio do centro velho de Taubaté, cidade ao norte do estado de São Paulo. O homem que ansiávamos ver não apareceu. Ao invés dele, um outro, de seus 70 anos, surgiu, de camiseta e calça de pijama.

Desconfiado, o idoso ficou lá, no final do corredor, protegido pela distância de 20 passos e pelo cadeado no portão. Mas foi simpático. Ouviu com paciência a explicação que lhe demos, até que soltou:

- Ah! Cês tão falando daquele velhinho meio maluco que guarda lixo em casa. Meu Deus. Não dá nem pra entrar no quarto dele de tanto lixo – disse, num comentário carregado com sotaque mineiro e que ...

 

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Desconfiado, o idoso ficou lá, no final do corredor, protegido pela distância de 20 passos e pelo cadeado no portão. Mas foi simpático. Ouviu com paciência a explicação que lhe demos, até que soltou:

- Ah! Cês tão falando daquele velhinho meio maluco que guarda lixo em casa. Meu Deus. Não dá nem pra entrar no quarto dele de tanto lixo – disse, num comentário carregado com sotaque mineiro e que parecia ter mais a intenção de ser descritivo do que maldoso.



Finalmente, depois de mais de um mês de pesquisas e procura, encontramos Walter Smykalla, o pintor que nas décadas de 1980 e 1990 morou em Itajaí, deixou afrescos em quase uma dezena de igrejas, produziu mais de 500 obras e popularizou as artes plásticas na região.

Sim - dissemos ao idoso que nos atendeu -, era mesmo a pessoa que procurávamos. Só os conceitos sobre o personagem, iríamos descobrir depois, não eram os mesmos. O que o vizinho de cortiço chama de lixo é a matéria-prima de um artista; o que ele considera loucura é a plena sanidade de um homem que, sem declarar guerra a nada e a ninguém, simplesmente decidiu romper com algumas convenções ou padrões sociais para poder ter o caminho livre para a criatividade.


Smykalla veio, viu e voltou

Naquela madrugada fresca, avisado pelo vizinho de que a reportagem do DIARINHO batia à sua porta, Smykalla não apareceu. Sequer levantou. Mandou um recado dizendo que somente o faria na manhã seguinte, bem cedinho. Até então, não se tinha ideia das condições em que vivia nem seu estado de saúde. Para aquele momento o mais importante estava feito, que era encontrá-lo e ter a certeza de que o aceite ao convite ainda estava de pé: vir para Itajaí, revisitar algumas das mais importantes obras que produziu e reencontrar pessoas que por aqui tiveram a felicidade de cruzar seu caminho.

Nos cinco dias seguintes passaríamos as manhãs, tardes e parte das noites juntos. Hoje de manhãzinha, Smykalla foi levado de volta para Taubaté. A decisão foi dele. Não carregou mala, porque não trouxe nenhuma. Levou alguns presentes, o coração e a memória abarrotados do carinho dos amigos que reviu, o respeito dos profissionais da arte que reencontrou e um insistente convite para voltar a viver em Itajaí com a ajuda de algumas dessas pessoas.

O velho artista continua em plena produção

Aos 72 anos de idade, com a saúde debilitada, Smykalla ainda produz. Uma de suas mais recentes obras é uma mistura de técnicas aplicada sobre uma peça de eucatex de um metro de largura por 70 centímetros de altura. “Tô experimentando isso agora. Boto massa acrílica e vou moldando com os dedos. Fica quase uma escultura. Aí aplico a pintura em cima. Fica bonito, né!?”, explica, jogando logo atrás a inocente pergunta. Fica lindo. E quanto mais os olhos se distanciam da peça, mais efeitos as cores dão ao alto relevo e a paisagem parece se mexer.


O artista não levou mais que uma semana pra desenvolver o trabalho, em março deste ano. Desobedecendo à estética convencional, simplesmente escreveu o nome do quadro quase sobre a pintura, pouco acima da velha moldura que provavelmente achou jogada no meio da rua. A obra se chama Natureza Viva. Nada mais adequado para o efeito que ela causa. “Ele sabe jogar perfeitamente com as cores”, observa Sebastião Reis, 82 anos, uma espécie de mecenas que há 30 anos percebeu o talento e a importância de Smykalla e encomendou nada menos que 14 pinturas a óleo sobre tela.

Quer conhecer Itajaí do começo da década de 80? Vá até o restaurante Célio’s, no centro de Itajaí. Por lá estão as 14 obras de Smykalla que retratam cenários belíssimos da cidade, principalmente os ligados ao mar e ao rio Itajaí-açu. “Eu ia dando os motivos e ele ia pintando”, lembra Sebastião, ex-secretário de Turismo e Cultura da prefeitura de Itajaí.

Zeloso, Sebastião teve o cuidado de embalar e guardar como verdadeiras obras de arte os quadros que encomendou. As expôs poucas vezes. Semana passada, a pedido do sobrinho Murilo Reis, 53, desembalou as telas e emprestou para a exposição que a partir de quarta-feira ficará aberta ao público, durante o horário de funcionamento do restaurante. “Essas são peças históricas. Poxa, já são 33 anos de uma Itajaí retratada de forma belíssima”, afirma o empresário, ressaltando o valor das telas.

Valor que o tio Sebastião tem na ponta do lápis. Recentemente, pediu para um especialista avaliar o quanto valeriam as obras hoje. “Ele estimou em cerca de R$ 30 mil”, revela. Sebastião sabe que a arte não tem preço. Mas o mercado capitalista sim. E, confessa, não esperava que elas valessem tanto.


Ele decidiu ser livre

Smykalla não tem celular, não usa relógio e e não quer negócio em banco. Só tem mesmo a conta para receber a aposentadoria do INSS. Não que ele não goste da tecnologia. Ele a admira. Só não curte o que os seres humanos fazem com ela ou o seu uso desnecessário. Por isso, só opera o que precisa, como uma máquina fotográfica, que usa, quando acha necessário, pra registrar alguma imagem. Mas, na maioria das vezes, a máquina fica guardada. A memória precisa consegue guardar os detalhes de qualquer cenário, desde que o interesse.

É como se Smykalla desse ao mundo e ao tempo outra dimensão. A sua própria dimensão. Por isso, o ritmo dele é outro. Tudo é muito devagar. Há 25 anos já era assim. Agora, com o peso da idade e com a deterioração física, ainda mais. Ele anda com extrema dificuldade, resultado de uma fratura na bacia por conta de um tombo há dois anos. A fala é pausada, tão lenta que chega a testar a paciência de quem conversa com ele.

Mas cada afirmação, declaração, resposta ou divagação vem carregada de conceitos fraternos e livres de preconceito. “A gente deve olhar as coisas sem julgar, sem achar feio ou bonito. Porque, assim, a gente se integra a elas”, ensina, apontando para a mata verde de uma pequena montanha. Mas Smykalla está, na verdade, apontando para o universo.

Apesar das três faculdades, da fluência no alemão – a clássica língua dos filósofos – e da estirpe cultural da qual descende, Smykalla está longe, bem longe, de qualquer estereótipo de intelectual. Livre é a palavra que lhe veste melhor – e que, com certeza, não terá problemas em despi-la caso ache que ela lhe imponha algum tipo de amarra.


Não o tenha como alienado do mundo. Isso seria uma injustiça. Ele tem plena noção do que acontece à sua volta. “O homem só causa sofrimentos e torturas pra todos os outros seres vivos, tanto animais quanto plantas. Mas faz isso sem perceber o mal que está causando”. É como se ele poupasse o ser humano da intenção da maldade, mas não da responsabilidade sobre o efeito das suas ações. Uma forma estranha de ter um olhar positivo para as coisas do mundo.

- Curioso esse seu jeito de olhar as coisas, Walter.

- Um filósofo alemão dizia que é preferível a não existência do que estar vivo com tanto sofrimento – respondeu.

- Isso é Nietzsche, Walter.

- Não, não é (risos). Isso é Schopenhauer.

Arthur Schopenhauer (1788/1860) trouxe elementos do budismo para a filosofia ocidental e tinha a estranha característica de usar o pessimismo pra ressaltar a vida e a necessidade da felicidade. Foi uma das principais influências do também filósofo alemão Friedrich Nietzche. O velho pintor que hoje se acha esquecido num quartinho de cortiço de uma cidade do interior paulista, confundido muitas vezes com um mendigo alcoólatra, bebeu da mesma fonte de Nietzsche. Mas Smykalla se deu ao luxo de uma releitura voltada a louvar a vida. Talvez fosse isso o que realmente Schopenhauer queria.

Para os vizinhos, é lixo no quarto. Para Smykalla, é matéria-prima para seu caos criativo

O quartinho onde Smykalla mora é todo tomado pelo que parece entulhos. Não se vê o piso. Chega a ter cerca de um metro e meio de altura num dos cantos. Velhas molduras, pedaços de madeira, bandejas de isopor usadas, placas de eucatex que um dia foram a base de alguma propaganda. É possível distinguir duas caixas de som de um velho aparelho toca-discos, com três bolachões em cima. Tem ainda muitos chapéus. As roupas ele cata no meio da bagunça para usar, como também faz com seus sapatos. “Eu tenho um monte de sapatos. Mas é difícil achar o par. Às vezes pego um e fico lá, com ele na mão, procurando o outro naquela bagunça”, diz, rindo e brincando com o próprio ambiente caótico que criou.

Não há cama. Smykalla dorme num dos cantos, a uns 20 ou 30 centímetros do chão, sobre o que considera a matéria-prima para suas produções. “Ali é aconchegante, não é!?. É um ninho no meio das minhas obras”. É assim que vê o lugar onde repousa.

Para Smykalla, esse caos não é deprimente. Pelo contrário. Foi ele quem o criou. Talvez como motivação para sua septuagenária cabeça criativa, que não para de ver as coisas sempre em movimento e dar a elas um olhar além do comum. Pros vizinhos, tudo aquilo não passa de lixo, de entulho.

Mas lá estão as obras de Smykalla, jogadas, amontoadas, espalhadas, escondidas e perdidas para o mundo. O artista ainda cria, experimenta, ousa. Por isso, ter muita coisa dentro do quartinho, pra Smykalla, não é insanidade. Pelo contrário, é algo extremamente lógico e defensável: “Quanto mais disponibilidade a gente tem de material, mais possibilidade de experimentar as coisas”. Infelizmente, algumas obras já foram saboreadas por traças e cupins, como uma bela paisagem natural pintada a óleo sobre tela, que está toda furada pela voracidade dos insetos.

Uma pequena janela basculante é o único ponto de iluminação. Um fio de energia desce por uma das paredes e segura uma lâmpada, acionada por um interruptor enjambrado. A impressão é que Smykalla vai levar um choque toda vez que liga ou desliga a lâmpada. O forro está apodrecido. Algumas tábuas já começam a ceder e há um buraco no teto.

Por onde pedalava, deixava um rastro de arte

Era comum ver Walter Smykalla andar de bicicleta por Itajaí e Navegantes, carregando suas latas de tinta, com a camisa aberta ao vento ou mesmo usando uma surrada jaqueta marrom (uma japona, como se chamava entre os anos 80 e 90). Era assim que chegava às igrejas e aos muros das esquinas. De repente, o cinza do reboco ou qualquer velho tom de tinta era transformado em arte. Desta forma mudou a cara e fez famosa a praça da Pipa, na rua Uruguai, com dois murais onde retrata crianças da comunidade empinando pandorgas. Ou num muro da esquina da avenida Marcos Konder com a José Bonifácio Malburg, já derrubado, com jovens surfistas e o mar da praia da Atalaia.

É como se, por onde ele pedalasse, as coisas passassem a ter mais cores, as cores do cotidiano. O artista plástico e professor universitário João Wenceslau, 53, lembra bem de Smykalla e da ziquinha que ele usava para ir pra cima e pra baixo, deixando as marcas do dia a dia por paredes e muros da região. “O grande barato dele, naquela época, era ter o olhar sobre o cotidiano em que ele vivia”, interpreta Wenceslau.

A compulsão de Smykalla por pintar também é outro traço que Wenceslau faz questão de destacar. “Apesar de ser uma pessoa calma, tranquila, ele era agoniado, ele tinha que pintar. Pintar era para ele como o ar que a gente respira. Por isso era artista”, analisa.

Quando o termo reciclagem só era ouvido da boca de alguns raros militantes e ecologistas, Smykalla já saía por aí aproveitando o que para muitos seria considerado lixo. “Se não tinha material adequado, fazia com o que tinha à mão”, lembra Wenceslau. Por isso, boa parte de seus quadros são pintados sobre folhas de eucatex, de velhas placas de propaganda, e sarrafos de construção são usados como escoras.

O artista confundido com um mendigo

Hoje, não é difícil confundir Walter Smykalla com um morador de rua, com alguém sem eira nem beira. E ele sabe disso. “Às vezes a gente tá num lugar e as pessoas pensam que a gente tá bêbado. Ninguém nota a gente. Às vezes isso acontece”. Foi assim quando, há dois meses, desmaiou e caiu numa das ruas do centro de Taubaté. Demorou pra que alguém o socorresse e ele fosse levado de ambulância para um pronto socorro. Sofreu uma taquicardia e a pressão baixou. O mesmo mal súbito o atingiu na sexta-feira de madrugada, no hotel em que estava hospedado em Itajaí. Passou a manhã seguinte num leito particular do hospital Marieta Konder Bornhausen, sem reclamar de nada.

Smykalla nunca fumou. Também é abstêmio. Tabaco e álcool não estão entre os prazeres da vida para ele. É o próprio ato de viver para poder criar que lhe dá satisfação. Nem o dinheiro lhe interessa. “A minha riqueza é o que eu faço, a minha pintura, as minhas atividades. Não é o dinheiro”, faz questão de deixar bem claro. Mas o preço é caro. Ele vive, hoje, numa condição que, aos nossos olhos, parece subumana, abaixo do que se costuma considerar digno.

A menos de 100 metros dos fundos do antigo mercado público de Taubaté, fica o portão de número 45 da rua Newton Câmara Leal Barros. É a entrada para o cortiço onde Smykalla mora. Duas paredes de tinta descascada e encarunchada servem como um aviso de que o cenário seguinte é ainda mais deprimente. No final do corredor, vira-se à direita e logo à esquerda se vê 12 cômodos, seis de cada lado. Smykalla mora no terceiro à esquerda. O primeiro é um banheiro coletivo cujo forte cheiro de urina infesta todo o ambiente úmido e insalubre.

Os 11 quartinhos têm, no máximo, nove metros quadrados. Dois estão vagos. Em cinco deles moram pessoas. Todas sozinhas. Os demais são usados para guardar mercadorias de ambulantes que atuam ao redor do mercado público.

Era perto de 6h30 quando Smykalla acordou com o nosso chamado. Levou 45 minutos até conseguir levantar e botar a cabeça na porta, que não abre mais que 40 centímetros, de tantos objetos que estão espalhados pelo chão do cubículo. Lixo, segundo os vizinhos. Roupas, calçados e matéria-prima para obras de arte, na concepção do artista.

Só uma pessoa magra consegue entrar ou sair de lá. Impossível não ficar chocado com a cena que se vê no quarto. Lá está, feliz pela visita e por poder mostrar o fruto do seu trabalho, um dos artistas plásticos mais importante que Itajaí já teve.

Nas próximas edições...

... você vai saber como foi o reencontro com os amigos que o artista deixou na região, conhecer a história da mulher que brigou pra que uma pintura do artista não fosse destruída, visitar algumas das principais artes sacras que ele deixou em Itajaí, Navegantes e Penha e saber detalhes da história de vida de Walter Smykalla.




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