Diário do Investidor
Por EQI Investimentos - descubra@eqi.com.br
Alocação recomendada: escolha os melhores ativos para sua carteira
A alocação de ativos é uma das práticas mais importantes para qualquer investidor, pois envolve a distribuição de recursos entre diferentes classes de ativos, de acordo com o perfil de risco e as condições do mercado.
A alocação recomendada visa otimizar o retorno ajustado ao risco, diversificando o investimento em ativos como Renda Fixa, ações, Fundos Imobiliários (FIIs) e ativos internacionais. A ideia é criar uma estratégia que maximize os ganhos sem expor o investidor a mais riscos do que ele está disposto a correr. Esse equilíbrio é fundamental, especialmente quando o cenário econômico é incerto, como o atual, marcado por alta nas taxas de juros e inflação projetada acima da meta.
Perfil conservador
Para o investidor conservador, que prioriza a segurança e a preservação de capital, a Renda Fixa continua dominando o portfólio, com 90% da alocação. A EQI manteve a recomendação de uma leve exposição a ativos internacionais (10%) e excluiu completamente investimentos em renda variável (ações e FIIs). A maior parte dos investimentos em Renda Fixa para esse perfil está concentrada em títulos pré-fixados de vencimento intermediário, que oferecem boas taxas sem excessiva volatilidade.
Perfil moderado
Os investidores moderados, que aceitam um pouco mais de risco em busca de maior retorno, viram sua alocação em Renda Fixa aumentar de 60% para 65%. A principal razão para isso foi a elevação das taxas de juros e a segurança que os títulos atrelados à inflação (IPCA+) oferecem no atual cenário de deterioração econômica. Por outro lado, a exposição a ações foi reduzida de 10% para 5%, enquanto a alocação em Fundos Imobiliários (FIIs) foi mantida em 20%. Isso reflete a cautela em relação à volatilidade do mercado de ações e o desempenho operacional dos FIIs.
Perfil agressivo
Para os perfis arrojados ou agressivos, que buscam retornos superiores e aceitam maior volatilidade, a alocação em Renda Fixa também aumentou, passando de 50% para 55%, refletindo o aumento das taxas de juros. A EQI reduziu a alocação em ações de 20% para 15%, mantendo os FIIs em 20%. Essa estratégia busca capturar ganhos em Renda Fixa sem abrir mão completamente da renda variável, mas limitando a exposição ao risco em um cenário incerto de juros e inflação.
Proteção do capital em cenário incerto
O aumento da participação da Renda Fixa em todos os perfis indica um movimento conservador, priorizando a proteção do capital, especialmente em cenários de incerteza.
Investidores conservadores mantêm-se quase inteiramente em Renda Fixa, enquanto moderados e agressivos ajustam suas posições em ações e FIIs, visando otimizar o retorno sem assumir riscos desnecessários.
Essas mudanças reforçam a importância de um acompanhamento contínuo do cenário econômico e de uma estratégia de alocação que se ajuste conforme o mercado.
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