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Histórias que eu conto

Por Homero Malburg -

Homero Bruno Malburg é arquiteto e urbanista

Alguém ainda se lembra?


Tom e Jerry alegravam as manhãs de domingo (foto: ilustrativa)

Do tempo em que se assustavam as crianças com um: “Olha o João-Cuca”! De quando nossas mães ficavam grávidas, usavam uma bata para disfarçar e a gente só sabia do irmãozinho quando a cegonha o trazia? Dos tempos antes do Modess, que as mulheres usavam umas toalhinhas que nós sempre víamos no varal e ninguém nos explicava do que se tratava?

 

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De quando, nos bailes, se “tiravam” as moças para dançar, enfrentando-se os pais sentados na mesa e o medo de nossos pedido ser negado? E que elas podiam pedir para sentar logo que terminasse aquela música? Que também podiam não topar a nossa conversa respondendo as perguntas com monossílabos? Que elas, lindas, usavam vestido de saia rodada com várias anáguas por baixo? Que usavam muito e muito laquê e que muitas vezes ficávamos bêbados só com o cheiro dele?...

De quando os “comerciais” eram chamados de “reclames”? E jogava-se fora o resfriado com lenços de papel Yes? Que chique era ter uma caneta-tinteiro Parker 51? E que não era gente quem não calçasse um mocassim da Samello? E que bonitos eram os guarda-chuvas com cabo de madeira? Lindos eram os “bebês-Johnson” e o brasileiro só soube quanto media uma polegada quando pensou naquelas que Martha Rocha tinha a mais nos quadris.

Daquele tempo que o padre Otávio chamava a gente de “capiau” e nós, muitos tansos, não sabíamos o que isso significava? De quando lápis era “lápis-de-pau”? De quando começaram a aparecer os cadernos espirais? E dos pirulitos da dona Angelina do Colégio São José ?

Dá pra lembrar do “ronquinho” do motor dos DKW? Claro que da porta que abria para a frente, logo apelidada de “mostra-calcinha” ninguém se esquece. Que tal o jipe Candango? E daqueles automóveis Citröen, pretos e largos, com alavanca de mudanças no painel, os quais dizia-se que ninguém conseguia capotar? Dos carros de teto alto porque a maioria dos homens usava chapéu? Do caminhão Fenemê? Do amolador de facas e tesouras?

Da vacina tomada no braço que podia “pegar” ou não? Quando pegava, o local ficava com um “cascão” enorme... Do dentista mais antigo que tinha a broca movida a pedal? De nós que ouvíamos: “vai lavar o pé antes de ir para a cama e pede a benção pro teu pai!”. Do “band-aid” de cor branca?.

De não ter babado de inveja por aquelas primeiras radiolinhas portáteis que surgiram? De terem existido discos de 45 rotações? E quem não ouviu o LP do José de Vasconcellos com a história do homem que comprou um Cadilac rabo-de-peixe que não tinha macaco?

Alguém ainda se lembra das manhãs de domingo com um Festival Tom e Jerry no cinema, comprando do “baleiro” um drops tutti-frutti que tinha um furinho no meio?


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