A palavra parceria refere-se a reunião de indivíduos para alcançar um objetivo comum, e já é uma velha conhecida de quase todos, mas qual será a importância das parcerias no contexto da Agenda 2030?
Em 2015, quando 193 Chefes de Estado se reuniram na Organização das Nações Unidas, para assinar o documento ‘Transformando o Nosso Mundo a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, eles se comprometeram a cumprir um plano de ação global que priorizasse os temas mais relevantes para a população mundial, em especial a erradicação da pobreza, a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável.
Já era sabido que para se cumprir os objetivos e metas da Agenda 2030 seria necessário a formação de alianças, parcerias e a busca de meios de implementação, por isto o ODS 17 foi definido como alicerce fundamental para tornar a consecução do plano global possível.
O ODS 17 é composto por 19 metas que visam à cooperação internacional e às parcerias multissetoriais para sustentar e viabilizar as demais metas da Agenda 2030 e estão agrupadas em cinco temas complementares: finanças, tecnologia, capacitação, comércio e questões sistêmicas.
O primeiro tema finanças se refere a captação de recursos nacionais e internacionais por meio de captação de recursos por múltiplas fontes, tais como financiamentos, investimentos de fundos internacionais, restruturação de dívidas, reforma tributária dentre outros. Destaca-se que na meta 17.2 os países ricos têm como meta aportar até 0,7% do seu PIB em ações ODS dos países em desenvolvimento.
Já o tema tecnologia trata da ampliação do acesso à ciência e inovação por meio de um mecanismo de facilitação global que possibilitem a transferência de saberes e a formação de um Banco Global de práticas em especial de tecnologias de informação e comunicação.
A capacitação pretende reforçar o apoio internacional para a implementação eficaz e orientada da capacitação em países em desenvolvimento, a fim de apoiar os planos nacionais para implementar todos ODS.
Ainda dentre os temas se prevê um sistema multilateral de comércio universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e equitativo que aumente as exportações dos países em desenvolvimento e acesso a mercados livres de cotas e taxas.
Por fim, as questões sistêmicas e coerência políticas e institucionais buscam a estabilidade macroeconômica através da coordenação e da coerência de políticas para o desenvolvimento sustentável.
Em síntese o ODS 17 viabiliza a realização de um plano de ação global, de forma colaborativa que seja capaz de promover o desenvolvimento sustentável e o alcance de metas que contribuam com a prosperidade humana com a proteção do planeta e a construção de sociedades, justas, pacíficas, prósperas e inclusivas.
Parafraseando o provérbio africano de que se quer ir rápido, vá sozinho e se quiser ir longe, vá em parceria finalizo este artigo convidando a todos os leitores e leitoras a se juntar nesta sinergia para a construção de um Mundo Melhor.
INSTITUTO ION SOLUÇÕES INTEGRADAS – ML
www.institutoionsi.com.br
contato@institutoionsi.com.br - (41) 98405-4694.