Por conta do calendário eleitoral a propaganda antecipada é proibida, gerando penalidades aos candidatos a cargos políticos eletivos que pode, inclusive, proibi-los em concorrer ou até cassar seu mandato.

Neste ano a proibição vai até julho quando, a partir de então, os candidatos poderão começar suas campanhas intrapartidárias.

Desde o início do ano vê-se uma enxurrada de campanha eleitoral escancarada nas ruas, eventos e até na TV, mormente em horário nobre.

Vislumbra-se os pré-candidatos já falando, não só do programa de seus partidos, como também de seus feitos como políticos. Só o que não fazem é pedir voto. Mas nem é preciso, basta que enalteçam suas qualidades e prometam o que e como irão melhorar a vida dos brasileiros para infringirem a lei. E é isso que realmente veem realizando a todo momento.

Espera-se que quando esses políticos registrarem suas candidaturas, os promotores e juízes eleitorais não façam vistas grossas e tomem atitudes processuais que a legislação determina, uma vez que nota-se claro desdenho, desrespeito e certeza da impunidade por parte dos já tão propalados candidatos.

Ainda pior, os partidos políticos que não escolheram seus candidatos, ou que não tem dinheiro para pagarem espaço na TV, ficam em grande desvantagem, posto que a população já vem sendo induzida por aqueles que estão claramente em campanha.

Infelizmente, no Brasil, existem as leis, mas contra políticos e autoridades, pouco ou nada acontece.