Na minha vida pública, sempre busquei formas diferentes de solucionar os desafios que me eram apresentados. Essa visão eu levei para a Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina desde os primeiros dias da nossa gestão à frente da pasta em 2011. Recebemos a missão de aproximar Santa Catarina dos padrões internacionais de desenvolvimento sustentável em uma década. Não poderíamos mais esperar as soluções vir de Brasília. O futuro do nosso estado dependia de nós. Tínhamos as condições e a vontade necessárias para assumir as rédeas do nosso destino.

Missão aceita, formatamos um conjunto de programas e projetos que ficou conhecido como “SC@2022 – Estado Máximo da Inovação”. Esse guarda-chuva abrigou ações e políticas públicas para a inovação, nova economia, capacitação de pessoas e sustentabilidade ambiental. Nossa visão era tornar Santa Catarina referência nacional e internacional no uso da inovação para o desenvolvimento sustentável. Como meta, queríamos implantar um modelo de desenvolvimento econômico que garantisse a qualidade de vida que todos os catarinenses merecem.

Estávamos certos nos nossos objetivos e conquistamos resultados incontestáveis. O nosso trabalho garantiu que Santa Catarina navegasse com mais tranquilidade pelas crises econômicas dos últimos anos. A nova economia catarinense não deixou ninguém para trás. Estivemos ao lado daqueles que estão na base da pirâmide econômica, os profissionais que atuam com coleta e processamento de resíduos sólidos e materiais recicláveis. Abrimos linhas de créditos inéditas para os empreendedores individuais. Levamos capacitação, inovação e produtividade às pequenas e médias empresas. Como pensar grande e pensar pequeno dá o mesmo trabalho, sonhamos alto e conquistamos o mais importante investimento em Santa Catarina naquela década: a BMW.

Enquanto levamos conceitos de gestão inovadora para a base da pirâmide econômica, nós também fortalecemos e ampliamos o ecossistema catarinense de inovação em si. Estabelecemos parcerias nacionais e internacionais com entidades e organizações da fronteira do conhecimento. Introduzimos conceitos de programação para crianças e capacitamos milhares de jovens e adultos para o setor de tecnologia com o Geração TEC. O Programa Catarinense de Inovação e o projeto dos centros de inovação consolidaram Santa Catarina como uma referência na área. Hoje, a cultura da inovação se entrelaça de tal forma ao empreendedorismo do catarinense que é impossível dissociar um do outro. Santa Catarina se transformou em um dos principais pontos de convergência do pensamento inovador no país.

O meio ambiente não ficou para trás. Entregas importantes para os municípios e regiões deram aos gestores ferramentas essenciais para conquistarmos pontos importantes em sustentabilidade ambiental. Hoje, não existe nova economia sem respeito ao meio ambiente, profissionais capacitados, condições melhores para empreender e inovação.

Todo o esforço feito foi recompensado com Santa Catarina assumindo a segunda posição entre os estados mais competitivos do Brasil, atrás apenas de São Paulo, o centro econômico da América Latina. Um resultado à altura do trabalho e do talento da nossa gente. Quando lançamos o SC@2022 não poderíamos prever os importantes eventos que afetaram os rumos do Brasil e do mundo. Mas conseguimos superar grandes desafios para chegar até aqui, cada dia mais próximos do Estado Máximo da Inovação.