Terminou a CPI e, dela, se tira uma grande lição: A POLÍTICA NO BRASIL POUCO OU NADA SE IMPORTA COM A VIDA DO ELEITOR.
Assistiu-se a depoimentos mentirosos, horrendos e até criminosos, proferidos por funcionários públicos, profissionais da saúde e empresários, enquanto centenas de milhares de pessoas morriam pelo contágio da covid-19.
Teve até quem buscou, na Justiça, poder ficar em silêncio, com medo de ser preso pelas barbaridades cometidas ou por não ter nada a dizer em razão de sua omissão.
Políticos tentavam, de todas as formas, minimizar as mortes pela doença, pensando, única e exclusivamente, nas próximas eleições e em não deixar que qualquer uma delas fosse debitada na irresponsabilidade e incompetência política do Governo Federal.
Ouviu-se casos de corrupção, omissão de socorro, prevaricação, falsificação, estelionato, “Fake News” e o pior: experimentos farmacológicos efetuados em pessoas doentes, provocando-lhes a morte. UMA CARNIFICINA.
Por outro lado, presenciou-se relato de testemunhas, profissionais sérios e políticos dispostos em buscar a verdade sobre a ação ou omissão do Governo em relação à pandemia. Declarações estarrecedores de médicos e familiares das vítimas emocionaram quem escutava sem qualquer preconceito ou político de estimação. Foi um horror de descaso, negligência e atitudes criminosas que ceifaram a vida de centenas de milhares de avós, pais, filhos, irmãos e amigos que ainda poderiam estar em nosso convívio. Agora, o que se espera é que todos estes fatos sejam, imparcialmente, analisados pela Procuradoria Geral de Justiça, pedindo a punição severa de todos aqueles que contribuíram para as mortes de inocentes e indefesos.
Mas, como tudo nesse País tem interesses e ingerência política eleitoreira, já sabemos que nada irá acontecer, nem mesmo um simples pedido de desculpas para a família dos mortos. E segue o País das mentiras, do toma lá, dá cá, da corrupção, dos grupos que se formam na política para assaltar e matar o povo brasileiro.