Em todos os sentidos é tempo de perdoar... Tempo de reflexão, tempo de conscientização, tempo de se arrepender, tempo de corrigir. Pela primeira vez o mundo parou e não se sabe até quando. Tão invisível como a força da natureza, esse vírus vai se alastrando e destruindo tudo por onde passa, deixando um saldo de guerra. Os governantes já não sabem o que fazer para controlar essa situação – sobretudo a economia... O mundo está em polvorosa com tanta morte. A contaminação se alastra de forma ilimitada sem que uma pessoa possa proteger a outra. Pelo contrário, a recomendação é se distanciar o mais que puder.  A Organização Mundial de Saúde não encontra meios para debelar esse mal nem como controlar o avanço. Para muitos é o fim do mundo. O mais poderoso dos homens sucumbe perante este ser microscópico. De nada vale o poder nesta hora. O maior problema recai no setor econômico. Falência, desemprego, empresas fechando. O governo procura ajudar, mas não consegue resolver tudo.   Prorroga prazo das tarifas públicas, mas acaba tendo que perdoar. Perdoar tudo para que se possa começar uma vida nova quando isso passar. Respeitar as leis sim é um dever, mas como aplicá-las nessa hora? Será que o seguro desemprego vai ser permanente? A economia abalada quando irá se recuperar? Perdoar os impostos em atraso. Perdoar a dívida ativa e os processos civis. Perdoar e acabar com multas, juros e correção monetária. Fazer justiça no momento é perdoar; perdoar e ajudar a recomeçar qualquer atividade interrompida. Voltar aos velhos tempos quando não se falava em encargos sociais. Acabar com certos encargos que não correspondem com os rendimentos. Perdoar os que estão em atraso. Para quem quer começar ou recomeçar qualquer atividade é hora de facilitar o lado burocrático, dar todas as condições necessárias e tolerância especialmente nas questões tributárias. Para que tudo se normalize é preciso uma grande reforma.