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Por Memórias & Fatos -
Dona Lucinha – uma santa mulher

Depois de seis anos presa a uma cadeira de rodas, Lúcia da Costa Souza – a popular dona Lucinha – despede-se de tudo e de todos e vai para junto do senhor Deus. Às vésperas de completar 85 anos, no gozo pleno de suas faculdades mentais, seu organismo foi sofrendo alterações obrigando-a a ficar acamada. Mesmo com tratamento intensivo o caso foi agravando sem que se pudesse reverter. No último sábado, 4 de abril, já no pronto socorro de Penha, seu coração deixou de bater.
Dona Lucinha foi uma mulher dedicada à igreja, sempre colocando Deus e a religião acima de tudo. Devota ardorosa de Maria Santíssima, dizia que Nossa Senhora a ajudava em tudo – até nos serviços domésticos. Benfeitora dos Seminaristas, teve a graça de levar à Ordenação 10 sacerdotes. Ela foi uma das 100 pessoas escolhidas para comungar com o Papa João Paulo II na missa de Beatificação da Madre Paulina. Desde criança tinha o sonho de chegar perto do Papa e teve a graça de segurar sua mão e receber uma bênção especial daquele que é hoje São João Paulo II. Agora está junto dele.
Muito íntima das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, especialmente da Irmã Célia Cadorin, a postuladora dos processos canônicos de Madre Paulina e Frei Galvão. Benfeitora das Irmãs Carmelitas, Zeladora do Apostolado da Oração, foi catequista, participante ativa das equipes de liturgia e colaboradora nas organizações de festas religiosas.
Dona Lucinha, esposa deste colunista há 60 anos, mãe de três filhos – Antônio, João e Pedro – avó da Clarissa, do Renato e da Clara Lúcia. Filha de Dona Olinda e João Aniceto da Costa. Irmã de Nicácio da Costa, do Dico, do Binha, da Carmina, da Nina, da Guilhermina, do Lúcio, do Souza e da Irmã Maria de Jesus – da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Como esposo posso resumir suas qualidades dizendo que ela foi uma santa mulher.