Oi, pessoal! Tudo bem? Hoje falo sobre uma vitória do esporte brasileiro na modalidade vela. Pela primeira vez na história dos olímpicos no país, os atletas vão eleger diretamente os próximos presidentes da Confederação Brasileira de Vela. Isso a partir de 2020. Antes, cada estado elegia seu representante que, por sua vez, votava no presidente. Explicando melhor: saem os cartolas, que muitas das vezes ficam dando expediente em salas com ar condicionado e cafezinho passado na hora, e entram os atletas que realmente estão a bordo do esporte e vivem a vela nacional. Serão velejadores, técnicos, oficiais de regata e medalhistas olímpicos com direito a voto na eleição para presidente da entidade. A decisão foi tomada pela Assembleia Geral da CBVela, no fim do mês passado. Não tem como não elogiar a iniciativa do atual presidente, Marco Aurélio Sá, e principalmente do CEO (aquele que operacionaliza toda a entidade) Daniel Santiago. Ele é um ex-velejador, foi estudar, se especializou em gestão e agora muda a cara da vela, que no passado tinha fama ruim. Até tivemos um interventor para administrar a situação uns 10 anos atrás. Anotem esse nome.  Imagina se a moda pega? No mesmo período, o triatleta de três olimpíadas Juraci Moreira, que têm os mesmos requisitos de seu colega Daniel Santiago, tinha total apoio dos atletas que nadam, pedalam e correm. Mas o candidato da situação venceu com ampla maioria, mesmo sem o apoio dos atletas. O caso foi tão alarmante que o Esporte Espetacular e o Jornal Nacional destacaram o tema. Só temos que tirar o chapéu para a vela e para os velejadores brasileiros. Além de campeões - é a modalidade que mais deu ouros ao Brasil em Olimpíadas - são unidos em um único objetivo: fortalecer a vela. Pode ter certeza de que o ciclo olímpico pra Tóquio 2020 será ainda mais especial. Grande abraço e seguimos a bordo do esporte!