Matérias | Entrevistão


Volnei Morastoni

“Não sei quem inventou que eu tava com câncer. Eu tive um problema de estafa física e mental”

Prefeito de Itajaí

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]




O prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí, entrou em 2023 nos dois últimos anos de mandato à frente do executivo municipal. Ser prefeito da cidade que tem o segundo maior PIB de Santa Catarina tem lhe causado alegrias, mas também dissabores. Volnei sofreu um grave problema de saúde e ficou afastado da prefeitura por 60 dias. Nesta entrevista à jornalista Franciele Marcon, Volnei negou que tenha sido acometido por um câncer, boato que circulava na cidade. Garante que o afastamento foi para tratar a estafa causada pelos dois anos de enfrentamento da covid, de uma reeleição dura e com os problemas trazidos pela indefinição do governo federal sobre o futuro da gestão do Porto de Itajaí. Volnei retornou à prefeitura e ainda teve um embate público com vereadores que se diziam de situação, mas na prática faziam oposição ao governo na Câmara de Vereadores. Iniciou uma reforma administrativa que ainda têm prosseguimento indefinido. O prefeito falou sobre a mudança no governo de Santa Catarina, a volta dos parquímetros, a construção de um túnel sob o rio Itajaí-açu e as obras de infraestrutura. As imagens da entrevista são de Fabrício Pitella. As quase duas horas de entrevista você confere de forma completa, em áudio e vídeo, em www.DIARINHO.net.

 



DIARINHO – O Porto de Itajaí passa por uma das suas maiores crises. O que está sendo feito para superar essa fase e quem foi culpado por chegarmos a essa situação?

Volnei – A culpa do município não é. O município sempre fez sua parte. O município não para, mesmo com todas as situações adversas, de investir, de ampliar a área primária do porto. Esse atraso se deveu ao governo federal, que em meados do ano passado já era pra ter concluído todo o processo do leilão e acabou atrasando. Venceu o prazo de 31 de dezembro de 2022, quando findou o arrendamento do porto, a delegação da autoridade portuária. Foi renovado por um período de dois anos. Essa situação do leilão indefinido, não sendo concluído, a indefinição da própria APM na época, se permanecia ou não permanecia. Isso levou a uma indefinição, a uma insegurança, muitas linhas foram embora. [...] Estamos num esforço conjugado buscando linhas de volta. Fomos a Seul, na Coreia do Sul, para trazer de volta a linha da Hyundai. Tem uma outra linha que foi desviada para o Porto de Itapoá, que também deve retornar. Tem outras linhas previstas. No dia 10 já vai aportar o navio Theodor, que é de um novo armador que vai fazer Itajaí x Estados Unidos. Operando contêineres também. Acreditamos que a partir de fevereiro, março e abril, vão se restabelecendo outras linhas. Até meados do ano vamos estar com o porto na mesma movimentação anterior.


DIARINHO – Com a mudança no governo federal há indicativos de que não haverá a privatização da autoridade portuária, que era o modelo que seu governo defende. Quando Itajaí terá a oportunidade de sentar com o ministro dos Portos para debater o tema?

Volnei – Já solicitamos audiência com o ministro dos Portos. Temos vários interlocutores, mas estamos com um dos parlamentares, o deputado [Carlos] Chiodini, que tem feito um trabalho muito relacionado com Itajaí junto ao governo federal. O deputado solicitou oficialmente da parte dele, nós solicitamos pela Superintendência do Porto. Acreditamos que nesse período de 6 a 10 de fevereiro essa audiência será marcada.


 

“Até meados do ano vamos estar com o porto na mesma movimentação anterior”

 

DIARINHO – Essa indefinição no porto atrasa também os investimentos. O mercado está preocupado com a paralisação das obras da bacia de evolução. Outro tema é o custo da dragagem. Como ficam esses dois investimentos com a crise no porto?

Volnei – Nós precisamos e vamos fazer um apelo ao ministro no sentido de que o governo federal prossiga imediatamente o andamento do leilão. Ou o governo transfere para o município, através da Superintendência, encaminhar todo o processo de condução. Poderíamos fazer com muita habilidade, temos experiência nisso, temos uma proposta toda definida também. E de forma mais ágil.


DIARINHO – O senhor anunciou no início do ano uma reforma administrativa, com a saída dos cargos do PSB e PSC do governo. Houve exoneração de todos os nomes? Quais partidos estão ocupando esses cargos no governo agora?

Volnei – A reforma administrativa de tempo em tempo se faz necessária. São os dois últimos anos do governo e precisamos estar bem fortes para a condução do governo. O prefeito precisa da câmara. Com a independência dos poderes, mas o governo precisa. Vimos nesses dois últimos anos uma grande instabilidade. Ora tinha maioria, ora minoria. A cada projeto que se encaminhava na câmara, praticamente, tínhamos que negociar a condução de todo o processo de discussão e de votação. Em função disso alguns partidos e vereadores, que se diziam da base do governo, mas que na prática não se comportavam como tal, eram mais oposição do que situação. Nós tomamos algumas decisões. O governo precisava ficar livre. Nesse sentido estamos trabalhando agora. Voltando a conversar com os partidos, com os vereadores, para recompor uma maioria. [Há possibilidade de voltar a ter uma aliança com esses partidos que deixaram o governo?] Voltamos a conversar, em outros termos. Estamos conversando.

 

“A reforma administrativa de tempo em tempo se faz necessária. São os dois últimos anos do governo e precisamos estar bem fortes para a condução do governo”

 


DIARINHO – O estacionamento rotativo vai retornar neste mês de fevereiro. O valor da hora custará R$ 3,50. A empresa em Itajaí é a mesma de Balneário, onde o serviço custa R$ 2. Por que existe a disparidade dos valores?

Volnei – Balneário Camboriú está prestes a atualizar os valores. Assim como Blumenau e outras cidades. Todos estão atualizando. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano fez um levantamento da inflação, também considerando a passagem de ônibus. Poderia ter até uma redução do rotativo agora e um aumento posterior, quando o transporte coletivo funcionar de uma forma mais integrada. Estamos com o edital do transporte coletivo lançado e até fevereiro vamos ter o resultado desta licitação.

DIARINHO – Temos obras simultâneas no centro, na Brava, em Cordeiros, mas os canteiros muitas vezes estão vazios e o trânsito, interditado. Por que essa dificuldade em avançar nas obras sem prejudicar o dia a dia das pessoas?

Volnei – Nossas obras foram prejudicadas no período da covid. Acabou ocorrendo uma defasagem muito grande nos preços dos materiais de construção, de aço, de ferro, de cimento, de todos os componentes das obras. Muitas empresas desistiram, empresas faliram. Isso foi um problema muito sério. Tivemos que ir para as renegociações de todos esses contratos. Isso demorou muitos meses e mesmo assim muitas daquelas obras as empresas não retomaram mais. Tivemos que licitar novamente. [Prefeito, a gente até entende o atraso, mas não daria para planejar melhor a execução das obras?] Nós temos um calendário de obras, muitas que já eram para estar prontas. Vou dar um exemplo, a rua Tijucas. Já fomos três vezes para dar ordem de serviço e voltamos atrás porque tinha sempre que negociar com os comerciantes. Porque é Natal, não pode. Agora é Páscoa, não pode. Agora não pode por isso, não pode por aquilo. As obras causam transtornos, mas depois vêm os benefícios.

DIARINHO – A The Ocean Race chega em março e o investimento previsto pra área externa do Centreventos não saiu do papel. Não havia recursos destinados a essa obra? O que aconteceu? Itajaí vai estar pronta pra receber bem a maior regata de volta ao mundo?

Volnei – Essa foi uma obra que teve uma concepção, teve um pré-projeto e projeto. Recebemos prontinho, só para licitar. Houve uma interferência da Marinha, da parte do porto, em função do canal de navegação. Coisas desse tipo e você vai ter que rever todo o projeto novamente. Ela tinha sido programada para ser inaugurada junto com a Ocean Race. Assim como nós temos ali, por exemplo, na Beira-rio, temos três deques previstos que vão ser construídos avançando para dentro do saco da Fazenda, já era pra estar pronto também. [E a cidade está preparada para receber mais uma vez a regata de volta ao mundo?] Está, sim. Está tudo programado para ter sucesso como nas outras edições.

 

“A balneabilidade tem que resolver com saneamento básico”

 

DIARINHO – Mesmo com a execução da rede coletora de esgoto, as praias da cidade registraram pontos com falta de balneabilidade neste verão. Como resolver?

Volnei – A balneabilidade tem que resolver com saneamento básico. A contaminação das praias vem do que se drena a partir dos ribeirões, das valas. Temos também a influência do rio Itajaí-açu, do rio Itajaí-mirim. Mas eu acredito que concluir as obras de saneamento, de drenagem, de esgoto e tratamento vai fazer com que se possa, definitivamente, vencer. Inclusive o Semasa tem várias obras previstas nessa direção. [A falta de balneabilidade está trazendo muitos casos de virose no estado. Como o senhor enxerga, como médico, essa situação?] Esses casos, as pessoas se contaminam por contaminação das águas. O problema tá no saneamento básico. Itajaí tava salva, agora tem outros dados aí que mostraram também a contaminação. Tem que fazer as redes de esgoto funcionarem, coletar, levar para as estações de tratamento, tratar.

DIARINHO – O plano diretor ainda não foi levado para discussão e votação na Câmara de Vereadores depois de anos de atraso. O que impede que essa importante legislação seja finalmente avaliada pela câmara?

Volnei – Estamos agora na parte final. Ele tá passando por alguns ajustes na Procuradoria pra dar todo aquele formato de projeto de lei. Nosso objetivo é que até o final de fevereiro possamos estar entregando. Seria muito importante cumprir esse prazo até o final de fevereiro, início de março. Quando chegar na câmara, começa uma outra etapa. Esperamos que não haja muitas mudanças, porque muitas obras, muitos projetos que estão em andamento na cidade, muitos pedidos de instalação, estão dependendo desse Plano Diretor.

DIARINHO – O trânsito na Osvaldo Reis está cada vez mais estrangulado. Como está o projeto de abrir um novo acesso à BR-101 diretamente da Osvaldo Reis?

Volnei – Essa é uma obra que, em princípio, quem estaria mais envolvido é o governo do estado. Tem que ver como vai ficar agora com as mudanças de governo. Provavelmente vai continuar na lista das prioridades.

DIARINHO – Outro trâmite que está em andamento é o túnel entre Itajaí e Navegantes. O senhor tem acompanhado? Esse projeto vai para a câmara? Será aprovado?

Volnei – Nós estamos cautelosos. Essa obra é da maior importância para Itajaí, para toda a região da Amfri. Nós somos dependentes hoje de uma ponte na BR-101 que volta e meia pode estar obstruída por causa de acidentes, de problemas. Ou senão dependendo do ferry-boat. É um projeto que está pensado e acompanhado também pelo Banco Mundial. Tivemos muitas reuniões aqui e lá. Seria a primeira vez no Brasil que seria feito um financiamento internacional via consórcio de municípios. E se um não pagar? Essas coisas têm que ficar esclarecidas. [Por isso o senhor utilizou a palavra “cauteloso”?] Tem que ser cauteloso porque, depois de assinado, a gente pode estar entregando um presente de grego para os futuros governantes, para a cidade. Eu advogo, outros prefeitos também, ter uma discussão também com o governo do estado. Acredito que até o governo federal deveria alocar recursos para uma obra dessa natureza. A obra está na fase desses entendimentos, para superar todas essas divergências, e então bater o martelo.

DIARINHO – Como está o relacionamento de Itajaí com o novo governador Jorginho Mello?

Volnei – Normal. Nós convivemos na Assembleia Legislativa durante quatro mandatos. Eu fui presidente da Assembleia, ele foi presidente logo depois de mim. Sempre tivemos um excelente relacionamento, independente de posições partidárias. Durante a campanha conversamos bastante também. Acredito que ele vai ter um bom olhar sobre Itajaí. Ele sabe que Itajaí e toda a nossa região da Amfri são muito importantes para o estado. Ele deve vir para cá, me parece que é 16 de fevereiro, para entregar parte do Complexo Madre Tereza no Marieta.

DIARINHO – Seu filho acabou derrotado na última eleição e isso é um indicativo de que politicamente o senhor e seu governo vivem um momento difícil. O senhor terá um nome do seu partido pra disputar a sucessão nas próximas eleições?

Volnei – Uma pena que o Thiago não se elegeu. Faltaram poucos votos. A cidade podia ter um deputado. Mais uma vez Itajaí é uma cidade que não tem um deputado estadual. Tem a Ana Campagnolo, mas ela tem uma pauta especial dela, muito específica. Está faltando um deputado daqui, que faça essa ponte com o governo do estado, com a Assembleia. Para o Thiago faltaram em torno de 3 mil votos. Independente de ser meu filho, ele é vereador de terceiro mandato, com experiência na administração pública. Nós vamos trabalhar a nossa sucessão com vários contatos entre partidos políticos e, principalmente, com a sociedade. Um debate, uma discussão sobre o futuro de Itajaí, o futuro governo de Itajaí. [O senhor vê uma pessoa preparada para assumir esse posto hoje em Itajaí?] Eu acho que a política tem mudado muito. Eu ainda venho daquela safra dos políticos idealistas. Da política com P maiúsculo, voltada para o bem comum. Dentro de uma cidade como a nossa existem muitas lideranças que podem ser, desde os que estão na militância política e também alguém de fora. [No meio empresarial?] No meio empresarial, no meio de lideranças comunitárias, no meio de vários outros setores.

DIARINHO – A sua saúde preocupou a todos e o senhor se afastou por meses para se tratar. O senhor teve um câncer? Está curado e se sente apto a finalizar o terceiro mandato à frente da prefeitura de Itajaí?

Volnei – Não sei quem inventou que eu tava com câncer. Eu tive um problema de estafa física e mental. De cansaço de tanto trabalhar. Trabalhando de manhã, de tarde e de noite. Sábado e domingo sem parar. Sem tirar férias. Fui emendando ano após ano. 2020 enfrentei a covid. Foram meses e meses emendando todos os dias até tarde da noite. Foi muito desgastante, cansativo. Com todo esse enfrentamento fui para a minha reeleição. Foi uma reeleição difícil, pesada, uma campanha muito violenta. A mais difícil que eu sofri até hoje. Chegou no final da eleição, eu elegi 10 vereadores. Quando tomaram posse, três já foram para a oposição. Isso me causou um transtorno muito grande, porque eu gastei meses durante 2021 para renegociar, tentar trazê-los de volta. Foi uma sucessão de situações muito estressantes e eu entrei numa estafa física e mental. Dessa estafa derivou uma ansiedade e  precisei me afastar. Aproveitei para fazer uma cirurgia, porque eu já tinha há muito tempo um problema de próstata. [E como o senhor está hoje?] Eu tô bem. Eu tô me recuperando. Tomando os meus medicamentos e tô me recuperando cada dia mais. Tô na atividade. A atividade me ajuda, digamos assim.

 

Raio X

 

NOME: Volnei Morastoni

NATURAL: Rio do Sul

IDADE: 72 anos

ESTADO CIVIl: casado

FILHOS: Cinco filhos e dois netos

FORMAÇÃO: Médico pediatra, formado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pós-graduado em Pediatria, Saúde Pública, Nutrologia, Homeopatia e Medicina Funcional e Integrativa.

TRAJETÓRIA: Prefeito de Itajaí pelo MDB no exercício do seu segundo mandato de 2017 a 2024. Foi prefeito de Itajaí também em 2004, pelo PT. Duas vezes vereador e quatro vezes deputado estadual pelo PT.

 




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